Hipotiroidismo

O hipotireoidismo é um problema em que a glândula da tireoide não produz hormônios tireoidianos suficientes para o funcionamento adequado do organismo. Pode ocorrer a partir de procedimentos cirúrgicos, doença autoimune ou hipofunção da glândula pituitária.

O hipotireoidismo primário é comum e acomete quase 5% dos indivíduos. É mais comumente diagnosticado em mulheres em idades avançadas, embora ocorra em homens e em indivíduos mais jovens. Já o hipotireoidismo central é raro, representando menos de 1% dos casos.

A deficiência dietética de iodo é a principal causa de hipotireoidismo primário em algumas regiões subdesenvolvidas do mundo. A causa mais comum do hipotireoidismo primário nos Estados Unidos e na maioria dos outros países é a tireoidite autoimune (DAT), denominada de Hashimoto, uma condição na qual a alteração da imunidade mediada pelas células T provoca a destruição do tecido tireoidiano e o comprometimento da função glandular.

Os principais sintomas são: pele seca, fadiga, ganho de peso, lentidão na fala, apatia mental, constipação, redução na audição, dificuldade de memorizar e intolerância ao frio.

O tratamento deve ser feito com medicação seguindo a orientação do seu médico.

A alimentação pode ajudar a reduzir os efeitos dos sintomas.

Para melhorar a constipação devemos incluir na dieta alimentos laxativos como:

Abacaxi, agrião, alface, ameixa seca, quiabo, cenoura, beterraba crua, cereais integrais, aveia em flocos, mamão e laranja.

Alguns alimentos possuem substâncias que bloqueiam a captação de iodo pela glândula tireoide, esses alimentos devem ser cozidos antes da ingestão. São eles: repolho, couve de Bruxelas, couve, nabo, mandioca, brócolis, couve flor, soja e amendoim.

Para absorção de Iodo deve-se ingerir: Sal iodado, peixes e frutos do mar.

Ingerir de 1 a 2 litros de água também é muito importante

Para melhorar a função da tireoide também é importante a ingestão de alimentos ricos em zinco como agrião, carne bovina magra e salsinha e alimentos ricos em cobre como abóbora, fígado, castanha e nozes.

Para elevar o colesterol HDL deve-se utilizar azeite extra virgem

Alimentos ricos em Selênio também são importantes  pois a deficiência de selênio tem sido um achado constante em doenças da glândula tireoide. Os alimentos ricos em Selênio são: carnes, frutos do mar e castanha do Brasil.

Contudo, a concentração de selênio nas castanhas varia de acordo com a capacidade de absorção da árvore e com a composição do solo. A concentração média de selênio em uma unidade média de castanha do Brasil é de 27,4µg; portanto, o consumo de duas unidades diárias é suficiente para abranger a RDA. O teor de selênio nas carnes e pescados varia entre 2,8 a 80,9 µg/100g de alimento, sendo os pescados (atum e sardinha, principalmente) os alimentos com maior quantidade deste mineral. O feijão preto e a farinha de trigo integral também apresentam quantidades importantes de selênio, sendo 11,9 µg/100g e 13,6 µg/100g, respectivamente.

 

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